terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Matéria: História da Arte

Matéria publicada em: 13/01/2009

Google Earth põe na Web obras-primas do museu do Prado

fonte: http://www.estadao.com.br/tecnologia/not_tec306585,0.htm
http://diario.iol.pt/tecnologia/google-prado-internet-tecnologia/1032013-4069.html
http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2009/01/13/google-earth-coloca-na-internet-obras-primas-do-museu-do-prado-665349259.asp


Madri - As lágrimas no rosto de um dos personagens de "A Queda", de Van der Weyden. Uma abelha em uma flor em "As Três Graças", de Rubens. A costura em um lenço em "As Meninas", de Velázquez.

São detalhes que o olho humano não perceberia, ou que a distância à qual se vê um quadro não permitiria apreciar, e agora estão disponíveis para todos graças a um projeto pioneiro que envolve o Google e o Museu do Prado, que colocou imagens de resolução ultra-alta de 14 de suas obras-primas à disposição dos usuários no Google Earth.

"Não existe melhor forma de prestar tributo aos grandes mestres da história da arte do que universalizar o conhecimento de suas obras nas melhores condições possíveis", disse Miguel Zuzaga, diretor da pinacoteca de Madri, em apresentação realizada no auditório do museu.

"O Cavalheiro com a Mão no Peito", de El Greco; o "3 de Maio", de Goya; o "Jardim das Delícias", de El Bosco, e "Anunciação", de Fra Angelico, são outras das obras que podem ser contempladas na área de edifícios em 3-D do Google Earth - earth.google.es/ -, clicando no link do Prado.

Os quadros podem ser vistos com nível de resolução 1,4 mil vezes superior ao de uma câmera de 10 megapixels, com base em um processo criado sobre uma idéia de Clara Ribera, uma funcionária do Google que se tornou coordenadora do projeto.

O trabalho, iniciado em maio do ano passado e encerrado em dezembro, consistia em dividir os quadros em setores, obter fotos de alta resolução e montar o quebra-cabeças.

No total, foram realizadas mais de 8,2 mil fotografias, para as quais colaborou a Pixel, uma empresa de Madri. O projeto teve custo zero para o Prado, e os custos para a empresa não foram revelados por Javier Rodríguez Zapatero, o diretor geral do Google Espanha.

"Permitir que 14 obras-primas dessa casa sejam vistas em qualquer lugar do mundo e com esse nível de precisão é mais um passo em nosso intuito de democratizar o acesso à informação", assegurou Zapatero.
O diretor da pinacoteca de Madri explicou que o critério de seleção dos quadros foi fundamentalmente didático, representando todas as escolas e os grandes mestres, como propõe o museu em seu site, http://www.museodelprado.es/


Video:



Abraços à todos
Equipe COMDIG-UNIP

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